Wednesday, September 27, 2006

A medíocre sombra da televisão

Achei piada ao comentário do PRDuarte, hoje, DN /48. Sobre as novas opções do Expresso para se adaptar ao mercado, em geral e tambem para se adaptar ao segmento de leitores rapinados pelo Sol. A certa altura diz o seguinte: "É uma opção estudada, pensada, procurar agradar a mais gente, o que significa sempre nivelar o conteúdo um pouco mais baixo.Igual ao que assistimos na televisão." Rolo Duarte, boa dica : "Igual ao que assistimos na televisão" Como é possível chegar ao desnível dos "Morangos" e à "Não-me-lembro-o-nome da Sic, Pimpinela, ou coisa assim"? Até doi. Não posso de deixar de elogiar, porem, a qualidade do artigo do Sousa Tavares, no Expresso, sobre as novas cruzadas, que merece um comentário mais longo. Nem posso deixar de ter saudades do Carlos Fino. Aí no Brasil, que corra tudo bem, já que a televisão portuguesa o meteu na gaveta. Quanto à Moura Guedes para mostrar que está nova, bonita e faz falta na 4, escusava de posar com ar de porno-star, na revista do Sol, salvo o erro. Volta ao Jornal Nacional, Manuela que estás perdoada.

Friday, September 22, 2006

Por acaso sabe para que é que isto serve?

Ou melhor dizendo, o que significa para o cidadão comum
Constituição da República Portuguesa
Art 220º
(Procuradoria -geral da república)
A Procuradoria-Geral da República é presidida pelo Procurador- Geral da República e compreende o Conselho Superior do Ministério Público, que inclui menbros eleitos pela Asembleia da República e membros de entre si eleitos pelos magistrados do Ministério Público.
Porque é que as televisões, em vez de martelarem a cabecinha das criança e adultos com Floribelas e quejandos não convidaram um causídico com paciência e pedagogia que explicasse para que serve tão importante cargo na hierarquia do Estado?
Acções de cidadania precisam-se!

Wednesday, September 20, 2006

Pinto Monteiro, novo PGR

"Todos temos a culpa" Pinto Monteiro, entrevista ao Público, em Outubro de 2005, sobre o estado da Justiça. Até o cidadão? Isto equivale a dizer "todos temos desculpa!"

Tuesday, September 19, 2006

Aventuras do Srº Grunho

Aventuras do Srº Grunho Hoje um grunho, oficial do mesmo ofício, colega de um colégio de ...... , disse-me " como deve ser agardável viver no Rio de Janeiro. " Por momentos, senti que o que ele estava a dizer era "Tenho vontada de a extraditar para o Rio" Sei que ele anda a construir uma campanha negra especialmente para mim, lingua de veneno. Hipocrisia! Sei como a minha ausência iria tornar este cemitériozinho empresarial um SPA para o Srº Grunho! Na verdade, o que o Srº Grunho devia estar a pensar era:" Como devia ser bom que tu morreres no Rio" E saiu da sala, deixando, como excremento, uma gargalhada.

Friday, September 15, 2006

Sem o saberem as pessoas são vítimas dos filósofos. Tenho reparado como um bloguer chamado Parrot crítica a ideia nietzeniana de Übermench, super-homem, ou sobre-humano. Porem dois dos seus “post” mais significativos não podiam ser mais marcados pela filosofia nietzeniana. Contradição? O primeiro post é o do casal rebanho as Marias e os Maneis. O Parrot não é um Manel, nem quer ser. Mas nada mais elucidativo que a própria imagem desse post. Ou seja, quer ser o homem excelente o sobre-humano. O segundo post é sobre a liberdade: eu faço o que quero. Não o que planearam para mim ! Depois de divagações várias ( post + comentários+comentários, etc.) o meu amigo Parrot sintetiza o seu conceito de liberdade na frase “Agora eu vou ao Porto porque quero” (estou a citar de memória) Pois eu digo, que Parrot bebeu a sua inspiração em Nietzche e ou não sabe (tal como a maior parte de nós) ou está a passar uma rasteira ao pessoal. Senão leiam o próprio N sobre o conceito de rebanho e liberdade. "Assim falava Zaratrusta" E Deus o grande astrólogo do Universo não faz planos para ninguém.

Wednesday, September 13, 2006

Aplausos ao Drº Pedro Nunes

O aplauso para Pedro Nunes , Bastonário da Ordem dos Médicos (DN, 13 de Setembro, 17) A Ordem dos Médicos é contrária a qualquer discriminação de uma pessoa por ser portadora de uma doença, disse o Bastonário. Uma dica: Drº Pedro Nunes : Comece a tocar a finados pela sua bela frase, ou arranje uma forma de mudar a acual mentalidade e práticas das empresas portuguesas ( Estado incluído) Vamos continuar com "conversa" em que somos especilistas. É uma questão de valores. É uma questão de estilo de vida! Valores lusos. Estilo de vida não lusos"shopping" "styling" bla, bla, bla, E o povo é que sofre, deixa-o sofrer!

Tuesday, September 12, 2006

Oh! Prado Coelho, por favor

Hoje, terça-feira, 12 de Setembro, “The day after”, o Prado Coelho escreve uma crónica, em Fio do Horizonte, J.Público, evocando a memória de Camacho Costa. intitulada “Aqueles que não desapareceram” Diz: “Mas uma das coisas que mais o entusiasmavam era a pilha de livros que eu tinha para lhe dar. Eram obras que me pareciam ilegíveis e que só podiam ocupar espaço numa casa.” E ele, lá aceitava a dádiva.!!! Oh, PC! Você acredita mesmo, que o CC recolhesse o seu lixo (literariamente falando!) sem ser para lhe agradar a si? Afinal você era Director-Geral de Acção Cultural quando ele colaborava, no seu gabinete, presume-se! Repara-se que você não só se fazia “à graxa”, na altura, como agora ainda precisa de lembrar que era, na realidade engraxado, por alguém que todos conhecem, ou seja, o Camacho Costa. Aqui é que está o busílis. Você, na realidade, está a falar da sua superioridade em relação ao CC. Está a homenagear-se a si próprio. Não ao Camacho Costa. Outra afirmação inimiga de CC:” “Ninguém acreditava quando o via na televisão em programas por vezes indigentes” Uauh! Hoje detestei a sua crónica. As pessoas quando perdem a sua humildade natural (chama-se pedantismo!) ficam desagradáveis.

Friday, September 08, 2006

Natasha quase- mãe
Da entrevista que ouvi ontem com Natasha (N) na SIC, ficou-me, no ouvido e na “alma” que naquela relação do dia a dia com o raptor - sequestrador, ela detinha mais poder que ele.
Senão vejamos: nas saídas do cativeiro ele ameaçava, não matá-la a ela, mas às pessoas a quem ela dirigisse a palavra, de forma suspeita!
Pior ameaçava suicidar-se. Nunca fazer-lhe mal a ela (no sentido de matá-la, que em principio, seria o pior dos males!)
Depois N torna-se quase maternal quando o quer proteger a ele raptor, da imagem que a mãe dele, faria da situação.
Poucos casais ditos normais teriam tanta sensibilidade. Não é verdade senhores psicólogos e psiquiatras?
Esta preocupação é de uma quase-mãe muito poderosa. E foi o que N foi. Muito poderosa.
A criança que estava ali não estava aflita. Tinha controlado as aflições do quase-cativeiro, soberanamente.
Sintomático é que ela isole na entrevista o primeiro minuto em que se apercebeu (aos 10 anos) da presença do raptor, no mesmo passeio da rua onde transitava.
E lamente não estar acompanhada da mãe ou não ter “ saltado” para o outro passeio.
Alguém contou o número de vezes que ela falou neste episódio (3,4 +) no curto espaço de tempo que durou a entrevista?
Ele sim (se estivesse ali!) estaria animalescamente aflito com clara vontade de morrer (ou ter morrido, mais propriamente) pungentemente agonizante!